segunda-feira, 31 de março de 2014

Medo na infância- saiba como ajudar a criança a superar seus medos

É na infância, sobretudo até os 5 anos, que uma série de temores aflora de maneira mais intensa. Aprenda a detectá-los e deixar os baixinhos mais tranquilos nessa hora

O medo faz parte da natureza humana. É um estado emocional que ativa os sinais de alerta do corpo diante dos perigos e uma importante etapa do amadurecimento afetivo de bebês. A tarefa dos pais é ajudá-los a lidar com os próprios temores, que tendem a florescer ainda mais nos primeiros aninhos de vida. Mas qual o limite entre o medo normal e o exagerado? O que fazer quando o pequeno começa a sofrer? Para a psicóloga Maria Tereza Maldonado, de São Paulo, o saudável é buscar o equilíbrio. “A falta de medo expõe a criança ao risco e o excesso dele faz com que ela se feche, numa espécie de prisão sentimental”, explica a especialista. “O ideal é ajudar a criança a identificar o medo ‘amigo’ e o medo ‘inimigo’. O primeiro ela deve obedecer, e o segundo, desobedecer.”

Na prática, o que se espera é que o pequeno aprenda a dominar seus temores e não ser dominado por eles, assim como acontece com os adultos. A diferença é que meninos e meninas têm uma percepção mais inocente dos acontecimentos, uma imaginação bastante fértil e uma menor capacidade de discernimento dos fatos. “Esses três ingredientes juntos transformam um simples ralo de piscina na mais pavorosa ameaça à vida humana”, ilustra Maria Tereza, cujo filho passou por essa situação. “Ele viu uma folha ser tragada pelo ralo e deduziu que o mesmo aconteceria com qualquer um que entrasse na água.”

Identificar a origem ou mesmo a existência do medo infantil exige dedicação. É preciso estar atento aos sinais demonstrados pela criança e saber conversar com ela sobre o que lhe causa pavor. Os pais e os responsáveis devem dar corda e valorizar tudo o que a garotada diz. Também precisam lembrar-se de que nem sempre os pequenos se comunicam por palavras. “A oportunidade de se expressar dá à criança a chance de encontrar a saída sozinha”, garante Maria Tereza.


 
Sintomas
O medo excessivo causa reações fisiológicas e comportamentais na criança. Coração palpitante, calafrios, suor nos pés e nas mãos, sono intranquilo, descontrole para fazer xixi, diarreia e dor de barriga são alguns dos indícios do problema. “Quando esse quadro se instala, a saúde da criança pode ser prejudicada por causa de uma desidratação ou anemia, por exemplo”, alerta a psicopedagoga Eliane Pisani Leite. As reações comportamentais – inibição e agressividade – por sua vez prejudicam a rotina da criança, mas podem se agravar e virar fobias, caracterizadas por reações exageradas que fogem ao controle da criança. Para detectar essas situações o quanto antes, conheça os principais tipos de medo.
 
Tipos de medo comuns na infância
O pediatra carioca Júlio Dickestein diz que o medo costuma surgir diante de alguns elementos reais na vida de uma criança: o médico, a creche ou escola, a alimentação, a violência e a dor recorrente. Essas causas reais geram um medo verdadeiro, mas também podem derivar para estados secundários (medo de escuro, de monstros etc.). “Cada criança reage de uma maneira e o temor pode se tornar banal ou catastrófico”, explica o médico. “O importante é que os pais saibam a origem do medo, que acaba se manifestando de forma mais clara quando a criança fica sozinha ou está em lugares escuros”, explica o pediatra. Conheça cada um deles:

Médico
A criança já chega estressada à consulta. Tudo é diferente. Em seguida, fica sem roupa diante de um estranho com objetos ameaçadores, que são postos na garganta, no ouvido, no peito... Isso sem falar na injeção. Para minimizar o apavoramento que tanta novidade causa, brinquedos podem ser ótimos aliados.

Creche e escola
É uma etapa difícil para qualquer criança: separar-se dos pais por períodos prolongados pela primeira vez. Os pequenos se sentem desprotegidos na fase de adaptação. Para seu filho ficar mais seguro, seja fiel aos horários. Esteja esperando por ele na hora da saída da creche ou da escola.

Alimentação
A comida leva a um círculo vicioso muito comum. Os pais querem que a criança coma, mas a criança não quer comer. E, quanto mais eles forçam, pior fica a situação. Resultado: o pequeno trava à mesa. Tornar a refeição um momento descontraído é uma boa forma de diluir esse amedrontamento. Procure enaltecer os prazeres proporcionados pelos alimentos (isso vale mais do que festejar quando a criança come ou castigar quando recusa um alimento).

Dor permanente
Costuma estar associada a doenças. Por exemplo, à intolerância a algum tipo de alimento, como o leite. As cólicas persistentes fazem com que a criança fique alarmada diante da comida. Nessa situação, não engane seu filho. Diga a verdade sobre a relação entre o alimento e a dor que sente. O pediatra sempre poderá ajudar você a traduzir para a linguagem do pequeno essa relação.

Violência
É o tema mais difícil de abordar, mas infelizmente acontece com frequência. O pior é que essa causa tem a ver diretamente com os pais. Da negligência afetiva (mãe e pai que deixam os filhos emocionalmente desamparados porque estão sempre cansados do trabalho, por exemplo) à palmada, de ameaças a humilhações, todo tipo de sofrimento físico e psíquico causado à meninada pode gerar medo e marcar o pequeno pela vida toda.

Escuridão
A falta de luz favorece a imaginação das crianças. Nesse cenário, vultos e sons podem ganhar dimensão e se transformar em figuras amedrontadoras na cabecinha delas. Alguns segundos no escuro antes de dormir, conversando com o pai ou a mãe, são uma forma de estimular a criança a vencer a inquietação. Deixar uma luz indireta próxima à cama também colabora.

Fantasia
Monstros, fantasmas, bichos-papões e homens do saco sempre farão parte do imaginário infantil. Afinal, são elementos presentes nas historinhas que as crianças ouvem e assistem e nas brincadeiras que fazem. Esse universo lúdico é fundamental para o desenvolvimento dos pequenos ao estimular sua capacidade inventiva, função importante do pensamento. Mas ele também pode alimentar os chamados medos “inimigos”, principalmente quando os pequenos estão sozinhos ou no escuro. Nessa hora, a conversa e a brincadeira são as melhores ferramentas para ajudar meninos e meninas a lidar com suas fantasias. Exemplo: a sombra na parede pode se transformar em aliada no enfrentamento de medos (em vez de causá-los).

Terror noturno
É um medo patológico que, estima-se, atinge até 15% das crianças em idade pré-escolar. As causas não estão totalmente esclarecidas. O pequeno acorda sobressaltado durante a noite e demonstra estar mais apavorado do que o razoável, com semblante de terror. É difícil acalmá-lo. Ele praticamente não consegue acordar completamente durante a crise e costuma transpirar bastante. O coração também dispara. Em geral, a criança não se lembra do que a assustou ou tem apenas uma lembrança imprecisa de algo pavoroso durante o sono. Nesse caso, é importante sempre tranquilizá-lo sem gritos e buscar ajuda profissional de psicólogos ou psiquiatras.

Ficar sozinho
Na cabeça da criança, a ausência de uma pessoa da família por perto pode significar que ela está à mercê de todos os perigos. Deixe absolutamente claro que ela não vai ficar desamparada e que você não vai desaparecer da vida dela! Mas fale sempre a verdade, de preferência olhando nos olhos dela. Diga ao pequeno que você vai, mas que volta. Em geral, é aconselhável estimular a criança a enfrentar esse medo aos poucos. Isso faz com que ela desenvolva a autoconfiança e se sinta cada vez mais segura. É importante não confundir medo com birra. O choro pode ter vários significados. Um escândalo na porta da escola ou na casa da avó nem sempre é sinal só de pavor. Fique atento ao semblante da criança e procure acalmá-la sempre, conversando.

Medos reais
São os chamados medos “amigos” porque protegem a criança dos riscos oferecidos por escadas, estranhos, animais, lugares altos, água, por exemplo. Devem ser estimulados com informação para que ela desenvolva a cautela sem exageros. Assim, terá a percepção do risco e a atitude de autoproteção, conseguindo enfrentar a situação de uma maneira menos sofrida.

Medos comuns por idade
 
0 a 18 meses
Barulhos estranhos ou altos, luzes intensas, pessoas estranhas e riscos de quedas. O bebê chora ou fica irritadiço e agitado.
 
18 a 36 meses
Água, pessoas mascaradas (Papai Noel), escola e tudo o que for estranho à sua rotina. É importante saber que a zona de conforto do bebê está ligada à ordem.
 
3 a 5 anos
Fantasias assustadoras, como monstros e fantasmas. É a fase da imaginação fértil, que pode se intensificar na hora de dormir. Ela acontece por causa do desenvolvimento da massa cinzenta. Vale lembrar que a capacidade de imaginação aumenta à medida que ocorre o desenvolvimento biológico do cérebro.
 
A partir dos 6 anos
Medos mais vinculados à realidade, como o de ladrões e o de acidentes em geral. A família deve transmitir a malícia necessária para a criança ter segurança. Nessa hora, é importante demonstrar como agir em uma piscina ou, então, o que fazer diante do assédio de estranhos.
 
Como lidar com o medo infantil


- Dê atenção, questione e estimule a criança a enfrentar o medo irreal (ou inimigo): ela encontrará sozinha uma solução para suas fantasias. Exemplo: a sombra na parede pode se transformar em uma aliada no confronto dos medos (em vez de causá-los).
 
- Não gaste tempo demais falando sobre o assunto para evitar que a criança fique ainda mais ansiosa. Mude de tópico, distraia.
 
- Fale a verdade sobre os medos reais (ou amigos) para que a criança construa noções de perigo. Exemplo: ela tem de saber que escadas, piscinas e animais presos representam riscos. Mas faça isso sem aterrorizá-la.
 
- Brinque com seu filho e entre na fantasia dele (a do bicho-papão, por exemplo): experiências lúdicas ajudam os pequenos a lidar com seus anseios.
 
- Bonecos e brinquedos treinam a criança para a vida. Os pequenos costumam representar em brincadeiras o sentimento de medo frente a uma situação real, como a ida a um hospital.
 
- Avalie a intensidade do medo e fique atenta para o limite da normalidade, que é a rotina saudável de vida.
 
- Faça a apresentação formal das pessoas para que a criança saiba que aquele estranho tem autorização do pai para se aproximar. É verdade que nem sempre isso funciona. Nesse caso, é preciso ter paciência e saber dar tempo ao tempo. Essa fase passa. Mas é importante não confundir o choro da criança que fica sem a mãe a semana inteira e não quer largar o colo no fim de semana do choro de medo de estranhos.
 
- Ofereça objetos para ela se sentir mais segura, principalmente na hora de dormir sozinha. São os chamados objetos transicionais, que reduzem a ansiedade da criança durante a passagem da vida desperta para o sono. Pode ser o famoso ursinho, o naná, a boneca e até a mantinha. O importante é que ele tenha algo familiar à mão para enfrentar os temores na hora de dormir.
 
- Jamais use o medo da criança como meio de poder: além de cruéis, ameaças de deixar o filho sozinho ou no escuro reforçam o medo inimigo.

por  Débora T. Lanna - Psicóloga
Fonte: http://bebe.abril.com.br/







quinta-feira, 27 de março de 2014

Como desenvolver o hábito da leitura


Estimulando o hábito da leitura

 


1. O primeiro e principal passo é dar o exemplo. Tenha livros em casa e, o mais importante: leia com (e para) a criança. Pais leitores terão mais facilidade para criar o mesmo hábito nos filhos.

2. Vá com as crianças a espaços culturais onde sempre há eventos relacionados ao universo literário, como contações ou peças de teatro adaptadas de livros.

3. Em bibliotecas e livrarias, em vez de deixar a meninada sozinha explorando as prateleiras, ajude a escolher as obras mais adequadas e leia as histórias. Aproveite a ocasião para ensinar que é preciso cuidar do livro, ou seja, que não vale rasgar, amassar ou rabiscar as páginas.

4. Em casa, deixe os livros em locais de fácil acesso para o seu filho. Vale ter exemplares na caixa de brinquedos, na banheira e no berço (e não só na estante).

5. E ainda vale outra dica: não basta apenas deixar os livros à vista das crianças. É preciso criar o interesse. Os pais precisam ser o mediadores nessa relação.

6. Leia para o seu filho na hora de dormir, mas crie também outros momentos de leitura no dia a dia: depois das refeições, na volta da escola.... Seu filho vai visitar o amigo? Coloque o livro preferido dele na mochila. E se no fim de semana vai receber os amigos dele em casa, incentive uma roda de leitura. A partir da história de um livro, pode surgir uma brincadeira.

7. Mesmo que seu filho ainda não saiba ler, deixe que ele conte o enredo à sua maneira. E lembre-se: crianças costumam pedir pela mesma história mais de uma vez.

8. Leia para seu filho desde bebê. Invista em livros de tecido, de plástico, cartonados, com texturas, pop-ups (os mais simples, não os muito elaborados) e deixe que ele “brinque” com as páginas. Assim, ele já se familiariza com o objeto.

9. Tocar a tela de um tablet é como virar a página de um livro. O gosto pela leitura pode ser estimulado tanto a partir de uma plataforma impressa quanto de uma digital. Deixe que as crianças manipulem os apps, portanto, mas esteja por perto, conte aquela história para a criança (assim como faz com os livros).

10. Os livros digitais com recursos como sons e animações são mais atraentes. Mas, mesmo nos tablets, não deixe de procurar por obras com boas histórias e adequadas à idade do seu filho.


Fonte de pesquisa: Revista Crescer

quarta-feira, 26 de março de 2014

Como incluir as crianças desde pequenas as atividades domésticas

Responsabilidades apropriadas às idades das crianças

As crianças precisam ajudar em casa, mas aprender a executar tarefas é uma habilidade necessária para a vida adulta. 
A casa está uma bagunça. Os brinquedos espalhados de uma extremidade a outra. Os pratos empilhados na pia. Há montes de roupa que competiriam com o Monte Everest. E sujeira ou manchas de mãos cheias de alimentos especiais cobrem as janelas e paredes. Consegue visualizar a imagem? É hora de limpar e a mãe não pode fazer tudo sozinha. É hora de colocar toda a família para trabalhar. Aqui estão algumas tarefas apropriadas às idades das crianças, desde os pequenos até os adolescentes.


Crianças de 2-3 anos de idade podem: 

- Ajudar a arrumar a própria cama. 
- Recolher seus brinquedos. 
- Ajudar a limpar coisas derramadas. 
- Tirar poeira dos móveis. 
- Colocar a roupa suja em uma cesta. 
- Recolher o lixo e colocá-lo na lata de lixo. 
- Ajudar a guardar mantimentos (talvez apenas entregar a um adulto os itens para arrumar). 
- Ajudar com pratos, entregando pratos limpos a um adulto para arrumar. 

 
Crianças de 4-5 anos de idade podem: 

- Arrumar as próprias camas. 
- Vestir-se sem ajuda. 
- Pôr a mesa para as refeições (supervisionada). 
- Colocar os pratos na pia ou na máquina de lavar louça. 
- Descarregar utensílios da máquina de lavar louça. 
- Molhar flores ou plantas. 
- Esvaziar pequenas latas de lixo. 
- Limpar janelas ou paredes com um pano e água. 
- Ajudar a preparar alimentos. 
- Ajudar tirar os mantimentos do carro. 



Crianças de 6-7 anos de idade podem: 

- Arrumar suas camas diariamente. 
- Pentear sozinhas o cabelo. Escovar os dentes. 
- Ser responsável por alimentar, dar água e caminhar com animais de estimação. 
- Aspirar seus próprios quartos. 
- Dobrar e arrumar roupas. 
- Ajudar a preparar as refeições. 
- Manter seu quarto limpo. 
- Endireitar livros numa estante. 
- Tirar e limpar a mesa. 
- Varrer e esfregar (pode precisar de alguma ajuda). 
- Guardar os pratos limpos. 


Crianças de 8-11 anos de idade podem: 

- Cuidar de sua higiene pessoal. 
- Ser responsável por tarefas de casa. 
- Lavar pratos ou colocar na máquina de lavar louça. 
- Preparar algumas refeições fáceis por conta própria. 
- Lavar banheiros com supervisão. 
- Limpar a mesa após as refeições. 
- Aprender a usar a máquina de lavar e secar roupa. 
- Rastelar folhas. 
- Levar o lixo para fora. 
- Pregar botões. 
- Caminhar com animais de estimação. 
- Ajudar com as refeições. 


Crianças de 11 anos podem: 

- Cuidar de sua higiene pessoal. 
- Manter seu quarto limpo e fazer limpeza geral a cada 3 meses. 
- Cortar a grama. 
- Tirar poeira, aspirar e lavar banheiros. 
- Lavar pratos, panelas, copos e talheres. 

- Trocar seus próprios lençóis. 
- Usar a máquina de lavar e secar roupa. 
- Limpar a cozinha. 
- Limpar o forno. 
- Passar roupa. 
- Lavar janelas e espelhos. 



Adolescentes de 14 anos podem: 

- Concluir tarefas domésticas atribuídas sem serem lembrados.
- Trabalhar no quintal. 
- Preparar alimentos - inclusive fazendo uma lista de supermercado, comprar os itens (com um dos pais), cozinhar a refeição, e servir. 



Adolescentes de 16 anos podem:

- Ser responsáveis em ganhar seu próprio dinheiro. 
- Ser responsável pela compra de suas próprias roupas. 
- Cuidar do trabalho doméstico e de quintal completamente, conforme necessário. 
- Preparar as refeições para a família. 
- Fazer limpeza geral. 


Pode haver outras tarefas apropriadas à idade e que podem ser designadas dependendo das circunstâncias familiares e maturidade da criança ou adolescente. 
Lembre-se de não exigir perfeição - especialmente quando a criança é bem jovem ou está aprendendo uma nova habilidade. Elogie os esforços e ensine quando melhorias forem necessárias. As crianças vão um dia se tornar adultos que devem saber como cuidar de suas próprias casas e famílias. Aprender a trabalhar juntos como uma família é uma habilidade necessária e competência de vida. 

Traduzido e adaptado por Stael Pedrosa Metzger do original It takes a family to run a household: Age-appropriate chores for all children, de Wendy Jensen. 
Fonte: http://familia.com.br/

terça-feira, 25 de março de 2014

Outono... a estação dos "Cardigans"

O outono chegou, e não há peça mais que perfeita para usar nesta estação como o cardigan, o famoso "casaquinho da vovó," cheio de charme e que casa com a maioria das combinações que fazemos.
Quentinho ou fresquinho, com fios mais grossos ou mais finos e delicados , feitos de tricô, crochê ou malha fria, customizados com pérolas, bordados, ou com flores de crochê e lacinhos ou usados com broxes, não importa, é a peça chave do momento.
Particularmente, amo esses casaquinhos que colaboram deixando o visual mais feminino e de quebra, mais quentinho.
Abaixo selecionei os meus preferidos. Um mais lindo que o outro.
Looks confortáveis para o dia a dia compondo o queridinho cardigan. 















Lindos não é?
Agora é só escolher um look que se encaixe em seu perfil para  ficar linda e quentinha nesta estação perfeita.

por Michelle F. Jasinski

 

quinta-feira, 20 de março de 2014

Os preciosos porquês para você não comer carne

Você já parou pra pensar no estilo de vida que optou para os anos que estão chegando? Como estará sua saúde no futuro?
Refletindo sobre esta questão, acabei por tomar uma decisão importante em agosto de 2013 que afetaria os hábitos alimentares da minha família, com o objetivo de conseguir uma qualidade de vida mais promissora: excluir a carne de nossas refeições.
Creio que abolir a carne do cardápio do dia a dia foi uma das escolhas mais sábias que fiz em minha vida.
Nunca fui vegetariana ou ovolactovegetariana, mas também nunca fiz muita questão de colocar este alimento a mesa, acho que foi fácil excluir a carne por este motivo, aproveitando o caminho, iniciei a leitura do livro “Conselhos sobre o Regime Alimentar” (Ellen G. White) que me convenceu finalmente a colocar em prática esta escolha.
Admito que não é tão fácil quanto parece ser vegetariano ou ovolactovegetariana num mundo onde as pessoas (e até mesmo os médicos) acreditam que esse é um alimento essencial na dieta. Sofremos preconceito, falta de compreensão e muitas vezes passamos fome literalmente, (quando saímos pra comer fora).
Acredito que não há decisão mais acertada sobre reforma de saúde, na vida de um cristão, do que o deixar de comer carne.  Devemos saber substituir a carne com sabedoria e coerência.
Não quero condenar nem constranger ninguém com esta postagem, nem dizer que quem come carne é mais santo que os outros, mas sim por questão de saúde. Deus se preocupa conosco para que nos sintamos sempre bem. Quero compartilhar o que aprendi e incentivar a que você também leia, e se convença como eu, que o melhor para a nossa saúde é abster-se de carne.
Compreendendo o tamanho do amor de Deus por nós, acabamos  cuidando melhor  de nosso corpo e mente, para não apenas honrá-lo com nosso corpo, mas para que nossa saúde seja a melhor possível para trabalhar em Sua obra. Pra mim, não foi tão difícil deixar de comer carne, mas para muitos, com certeza, será tão difícil a ponto de desistir. Mas o conhecimento trará a vontade, e Deus nos ajuda nos concedendo auto controle para vencermos e a estarmos dispostos a ter hábitos alimentares saudáveis.



No site www.tudoparavegetarianos.com.br encontrei várias razões pelas quais não devemos usufruir da carne, baseados no livro “Conselhos sobre o Regime Alimentar” (Ellen G. White). E esta questão abordada com ênfase nos dias em que vivemos.

1- Deus permitiu carne para diminuir tempo de vida dos pecaminosos (pág 373).
2- Enche o corpo de moléstias (pág 269).
3- Suscita o desejo de bebidas alcoólicas (pág 269).
4- São enfraquecidas as faculdades físicas, mentais e morais (pág 269).
5- São fortalecidas as paixões animais (pág 269).
6- Dá fraqueza e debilidade física (pág 292).
7- Pastores nunca deveriam comer carne (pág 400).
8- Ao comer carne estamos concordando a morte dos animais, seres vivos criados por Deus.
9- Diminui a espiritualidade, faz com que a mente não compreenda a verdade.
10- Enfraquece e contamina o sangue.
11- Grande parte da carne está contaminada pela moléstia dos animais e hormônios que a longo prazo fará mal a saúde dos homens.
12- Aumenta em 10x a probabilidade de contrair doenças.
13- Deixa o corpo mais fraco para contrair doenças infecciosas.
14- Principal causa de cânceres, tumores e doenças inflamatórias. 15- Diminui atividade intelectual.
16- Priva homens e mulheres do amor e simpatia que devem sentir uns pelos outros.
17- Irrita os nervos (deixa a pessoa mais nervosa) e embrutece a natureza.
18- Promove o amor à satisfação sexual.
19- Aqueles que comem carne sabendo que não faz bem, e ficam doentes.
20- Deus não os pode curar.
21- Dinheiro gasto com carne é desperdício.
22- A carne se deteriora no organismo – cérebro, ossos e músculos. 23- Não tem sequer um benefício físico, caso contrário, Deus não teria dado ordens e luz para não comê-la.
24- A carne não é essencial para a saúde e a resistência, do contrário, no Éden Deus a teria dado.
25- Frutas, verduras e nozes completam o que precisamos.
26- “Impossível é aos que comer carne em abundância, ter um cérebro anuviado, um ativo intelecto.”
27- “A vida religiosa pode ser obtida e mantida com mais êxito se a carne é rejeitada.”
28- Seus efeitos não podem ser imeditados, porém isso não é prova que não seja nociva.
29- Instintos baixos passam a dominar.
30- Muitos morrem de doença causada exclusivamente pelo comer carne.
31- Prejudica: crescimento na graça, aquisição de bom temperamento e caráter.
32- Resulta num agir e pensar impróprios “Deus deu carne ao rebelde Israel, mas com ele estava Sua maldição” (pág 379).
33- “Entre os que estão aguardando a vinda do Senhor, o comer carne será afinal abandonado, a carne deixará de fazer parte de sua alimentação.”




por Michelle F. Jasinski
Fonte de pesquisa:
(35 razões p/ não comer carne- www.tudoparavegetarianos.com.br)
http://centrowhite.org.br/files/audiobooks

quarta-feira, 19 de março de 2014

Regrinhas preciosas de etiqueta para visitas na maternidade

Dez Regrinhas básicas para visitas na maternidade


1-  Não vá à maternidade se estiver resfriado, com febre, doenças respiratórias ou contagiosas. Não visite o bebê, enquanto não estiver são.
 
2- Pergunte ao casal quando e onde eles preferem receber sua visita.
 
3-  Seja breve. Não ultrapasse 15 minutos na maternidade e visite a família em casa somente após primeiro mês de vida por, no máximo, meia hora.
 
4-  Antes de comprar flores, verifique com pai se a mãe gosta de recebê-las ou se há alguma contraindicação médica na maternidade.
 
5-  Não leve crianças muito agitadas, que correm e gritam pelos corredores.
 
6-  Não dê palpites sobre o jeito certo de criar o recém-nascido. Suas palavras de incentivo devem contribuir para mãe descobrir um jeito próprio de criar o filho.
 
7-  Visitas íntimas, como mãe e sogra, devem dar suas sugestões ou esclarecer dúvidas diante da equipe médica.
 
8- Lave as mãos ou passe álcool com gel na hora em que entrar no quarto da. Resista à tentação de pegar o bebê no colo.
 
9-  Retire-se do quarto, caso haja uma intervenção da equipe médica.
 
10 –  Tire foto somente com a permissão dos pais.

Fonte: http://bebe.abril.com.br/

terça-feira, 18 de março de 2014

Suco desintoxicante e energizante da Mi ♥

Suco detox da Mi

Transferir o que aprendo é um dos principais objetivos do blog. Hoje quero compartilhar com vocês a receita de um suco desintoxicante que minha endocrinologista recomendou. Anteriormente me sentia sem disposição tomando apenas o desjejum, mas depois que comecei a tomar este suco, me sinto mais disposta, com energia e o melhor de tudo... me sinto mais leve!  O recomendado é tomar um copo do suco antes do café da manhã para eliminar as toxinas do corpo. Assim, será possível melhorar o metabolismo do corpo e deixar sua pele mais bonita.
Este suco também tem a função de prevenir o envelhecimento precoce e o surgimento de doenças crônicas, segundo minha médica endocrinologista.



Ingredientes:
1/2 pepino pequeno
1 folha grande de couve
suco de 1/2 laranja
1 colher de (sopa) de chia
1 colher de (sopa) de linhaça dourada moída
1 lasca de gengibre 
2 folhas pequenas de hortelã
500 ml de água filtrada gelada

Bata todos os ingredientes no liquidificador e tome na hora, não deixe pra tomar depois, pois o suco perde as propriedades e sua função depois de um tempo.
Se você tomar o suco a longo prazo, notará que sua imunidade aumentará e sua pele ficará mais bonita e lisinha. Eu notei a diferença.
Beba com saúde e tim tim :)

por Michelle F. Jasinski

segunda-feira, 17 de março de 2014

Tornando-se a pior mãe do mundo

 No mundo imediatista de hoje, as crianças, como os adultos, vivem ansiosas para ter todos os seus desejos atendidos na hora. E quando você, mãe consciente, diz NÃO para o seu filho, é capaz de ouvir da criança frustrada:  ”você é a pior mãe do mundo”. Não se deixe abalar, você não é a pior mãe do mundo, muito pelo contrário, está apenas cumprindo seu papel de criar crianças saudáveis e educadas – corrigir maus hábitos e ensinar bons modos nem sempre vão agradá-las.
Abaixo, temos algumas situações em que seu filho vai achar que você é a pior mãe do mundo mas na verdade você está fazendo a coisa certa:


 1. Quando você disser não para o doce:
     Doce não faz bem e em excesso faz muito mal. Claro que eles adoram jujuba, pirulito e brigadeiro, mas se existe uma hora para ser a bruxa da vassoura, a hora é essa.

2. Quando você mandar ele pra cama:  
    Dormir de oito a dez horas por dia vai garantir a saúde e o desenvolvimento do seu pequeno. Ele não gosta de dormir cedo? A vida é dura, mas seja firme. Mesmo que ele te ache o dragão do Reino, saiba que está fazendo o melhor por ele.

3. Quando você não o poupar de tudo:
    É difícil para muitas mães deixar o filho experimentar uma perda, e não estou falando só de morte ou separação dos pais, mas qualquer tipo de perda, como um brinquedo que quebra, por exemplo. Nosso instinto é imediatamente comprar outro brinquedo igual, mas não faça isso. Perdas são inevitáveis na vida de qualquer ser humano e embora a gente queira poupar nossos pequeninos de tristezas, se ele esquecer de entregar o dever de casa, a responsabilidade é dele.

4. Quando você for firme nos princípios que estabeleceu para sua família, mesmo quando ele argumentar que todos os amiguinhos dele fazem tal coisa:
   Se você considera um videogame inapropriado, não o deixe brincar, mesmo que todos os amigos estejam jogando. Se você não permite que ele coma biscoitos “porcaritos”, não deixe ele comprar na cantina mesmo que todos os amigos estejam comprando. Nem todas as famílias pensam da mesma forma. Não ceda às pressões para ser mais “descolada” se você não concordar com aquilo.

5. Quando você exigir que ele assuma seu erro e peça desculpas:
    Se o seu filho fizer alguma coisa errada, como bater em um amiguinho, não deixe para lá. Conversem  a respeito e faça ele assumir seu erro e pedir desculpas, por mais que ele jure nunca mais fazer isso.

6. Quando você mandar ele falar pela centésima vez do dia Por favor e Obrigado:
    Seu filho não precisa conversar com gente estranha, nem dar beijinhos em desconhecidos, mas algumas convenções sociais precisam ser ensinadas, como cumprimentar pessoas, pedir por favor e dizer obrigada. Não importa a pessoa e nem o nível de intimidade, queremos criar filhos educados para o mundo.

7. Quando você não resolver todos os problemas por ele:
    Nosso primeiro instinto é proteger, é garantir que nosso pequenino vai conseguir interpretar o papel que ele quer na peça da escola, que ele vai pegar a professora mais legal do segundo ano, que ele não vai ser deixado no banco reserva do time de futebol. Controle-se. Se o seu filho ficar um pouco desapontado, você pode consolá-lo, mas ele vai precisar aprender a lidar com as próprias decepções.

por Camila
http://www.mundoovo.com.br/2014/como-ser-pior-mae-mundo/

sexta-feira, 14 de março de 2014

Receitinha de diva: BB cream caseiro

Qual a mulher que já não ouviu falar neste creminho milagroso, a maquiagem do momento???
BB Cream é a nova moda e todo mundo está comprando e falando dele por aí. Esse creminho realmente é uma poção mágica e prática porque junta protetor solar, base, uniformizante para pele, anti-rugas, hidratante e muito mais em um produto só deixando a pele uniforme, suavizando as linhas de expressão e camuflando as imperfeiçõezinhas da pele.
É excelente pra quem tem o dia super corrido. Em vez de passar um monte de "massa corrida" no rosto, você aplica apenas o BB Cream.
O problema é que quando você decide comprar um BB Cream você percebe que tem um milhão de marcas diferentes, e em cada marca tem 5 ou 6 modelos, cada um com propriedades diferentes, e sinceramente é um saco passar horas pesquisando sobre todos eles até decidir qual é o melhor para você. Pensando nisso, comecei a pesquisar um pouquinho sobre a fórmula secreta deste creminho MARAVILHOSO!



Produtos
- Uma base um ou dois tons mais escura que sua pele, de cobertura leve, média ou pesada
- Creme de rosto específico para o seu tipo de pele, (no meu caso usei para pele mista).
- Duas gotas de óleo de Argan (opcional)
- Filtro solar (opcional- usei o bloqueador solar da Renew fator 50- que é ótimo para quem tem pele oleosa).

Modo de preparo
Separe um recipiente para o seu BB cream. 
Preencha metade dele com a base a a outra, com a mistura do creme, óleo e/ou filtro solar. 
Uma dica extra é adicionar um pump de iluminador para quem prefere um efeito glow na pele.
Para as que tem um rosto mais oleoso, pode optar por uma base de acabamento mate, protetor solar em gel e hidratante específico.

O legal desta receitinha é que você prepara seu BB cream feito especialmente por você e para você. 
Agora é só fazer a sua maquiagem de costume e arrasar com sua pele iluminada e perfeita! 

por Michelle F. Jasinski



segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Soja torradinha... petisco do bem

Ai que triste são essas vontades de se deliciar com petiscos gordurosos e industrializados no final das tardes... e pra quem está de dieta ou realizando uma reeducação alimentar como é o meu caso para prezar pela saúde, fica cada vez mais difícil.
Mas.. o mundo ainda não está perdido!
Descobri um petisco muito gostoso, é uma ótima opção para termos sempre em casa para "beliscar", usar em saladas ou triturar para realizar receitinhas, é a gostosa soja torradinha!  É... torceu o narizinho né, pensando... hum, esse negócio deve ser ruim..
E não é não! Lembra o gostinho do amendoim, e é super saudável!
Lá vai a receitinha super hiper fácil...



Ingredientes

- soja em grão (a quantidade que quiser) fica a seu critério tirar ou não a casquinha do grão
- o dobro de água
- fio de óleo (depende da quantidade de grãos que vai usar)
- sal e tempero a gosto

Preparo

- Deixe a soja de molho de um dia pro outro;

- Se usou os grãos com a casca e deseja retirá-la, esfregue as soja entre as mãos depois de deixa-la de molho ainda no recipiente com água. As cascas vão soltando e boiando, assim quando derramar a água fora, as cascas sairão também;

- Coloque a soja bem espalhada em um tabuleiro e leve ao forno até que torre, mexendo as vezes para que não grude e torre por igual;

- Depois de torrada, despeje um pouquinho de óleo vegetal ou azeite de oliva e misture bem;

- Tempere com sal ou com outro tempero que desejar;

Para ficar sempre torradinho e crocante, guarde o petisco em um recipiente com tampa ou em saquinhos de plástico bem amarradinho.
Agora é só se deliciar sem culpa com este petisco saudável e natural.

por Michelle F. Jasinski




quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Como agir com a birra das crianças

 Birras acontecem até nas famílias que se dizem "mais rígidas" e tradicionais desde os tempos remotos, e são impulsos normais que acontecem em alguns momentos com as crianças e que ficamos as vezes sem reação. É  bom saber que esses momentos podem ocorrer e precisamos estar preparados para lidar com as birras dos pequenos, assim não somos “pegos de surpresa” e a ação vira consciente e educacional e não meramente punitiva. 
Abaixo temos algumas dicas de como podemos agir quando nossas crianças passam por momentos difíceis de birra.


 

1. Ter em mente quem é a criança, e quem é o adulto
 Muitas vezes, diante de uma ‘birra’ de nossos filhos, agimos com tanta ou mais infantilidade do que eles. Nessas horas, é importante lembrar que nós somos os adultos da situação, e por isso podemos olhá-la com mais discernimento, e conseguimos controlar nossas atitudes com mais maturidade (ou pelo menos deveríamos). Na hora da birra, não entre em disputa com seu filho para descobrir quem consegue irritar quem com mais eficiência. As crianças ainda estão aprendendo a lidar com as situações difíceis da vida, e para isso precisam da ajuda de alguém com a cabeça no lugar.


2. Ajudar a criança a nomear seus sentimentos
A imaturidade emocional da criança, para quem lidar com o outro, com o mundo e com os próprios sentimentos, é um aprendizado diário (e para nós, adultos, tantas vezes ainda não é?), às vezes impede que ela compreenda com clareza as sensações que lhe bagunçam por dentro e lhe fazem reagir desta ou daquela maneira. Ajude seu filho a olhar para si e entender o que se passa. Dar nome aos sentimentos, fazendo perguntas e questionamentos sensíveis e delicados, e estimular a criança a nomear o que sente pode ajudá-la a organizar-se internamente, e tranquilizar-se como consequência.

3. Demonstrar empatia
Não desvalorize os sentimentos do seu filho, nem diminua a importância que o motivo da crise tem para ele. Você pode não compreender seus porquês, mas deve respeitá-los, porque ele é uma pessoa diferente de você. Nunca tente tirar uma criança da crise dizendo que “não é nada” – se não fosse nada, a ‘birra’ não estaria acontecendo. O ‘chilique’, por si só, já é prova da importância que a situação tem para o seu filho, portanto demonstre que você respeita seus sentimentos e quer ajudá-lo a lidar com eles da melhor maneira possível.





4. Dê carinho
 Quando passamos por uma situação desagradável, qualquer que seja ela, poucas coisas nos confortam tanto quanto o acolhimento das pessoas que nos querem bem. Um abraço apertado, um aperto de mão ou um cafuné fará a criança perceber que não está sozinha e, principalmente, que não deixou de ser amada por ter agido assim ou assado. Quando você acolhe seu filho nas horas mais delicadas, está ensinando a ele que o amor não é mercadoria que se dá e tira quando bem se entende, e que o amor não julga e não impõe condições. Algumas crianças recusam o acolhimento físico em um primeiro momento – e só a sua experiência pessoal dirá se é a hora de insistir ou não -, mas faça-a sentir que o amor está presente, como sempre esteve.


5. Deixe que a criança se expresse e extravase o que sente
Guardar as coisas só para si, sem manifestar o que nos dói, entristece ou desagrada, acaba em  consequências negativas, tanto emocionais quanto físicas. Na hora da ‘birra’, permita que a criança coloque a raiva, a frustração, a tristeza, a indignação ou qualquer outro sentimento que tenha levado ao descontrole, para fora, onde ela pode ser trabalhada para se transformar em algo produtivo. Para algumas crianças, a expressão física do sentimento negativo ajuda bastante: socar travesseiros pode ser uma ótima forma de extravasar e descarregar a energia negativa que se acumulava do lado de dentro.

 

6. Peça ajuda
Se você notar que está a ponto de perder o controle e agir de um jeito que não gostaria diante da crise, não se acanhe em pedir ajuda. Quem está do lado de fora às vezes vê a situação com mais tranquilidade e clareza, e pode perceber detalhes e possibilidades que, no calor do momento, tenham passado despercebidas para você. Colocar outra pessoa no diálogo pode dispersar a energia acumulada e colaborar para que todos recuperem a calma e a capacidade de resolver o conflito.


7. Afaste-se
Às vezes, quando estamos perigosamente perto de uma explosão, a melhor pedida é uma saída estratégica. Com crianças de uma certa idade, já é possível avisar que você precisa de um tempo para se acalmar, porque a situação do jeito que está não vai caminhar para lugar nenhum. Vá para um banheiro ou um canto mais tranquilo, jogue uma água no rosto, respire fundo, conte até cem. Olhe para dentro de você para relembrar em que você acredita, e de que maneira gostaria de resolver aquele impasse. Parece incrível, mas muitas vezes alguns poucos minutos de afastamento podem ajudar você a recobrar as forças e retornar ao seu centro, e então voltar para lidar com a situação com as energias renovadas.




8. Dê o exemplo
Seja o espelho de que a criança precisa. Se você não quer que ela grite, não faz sentido gritar com ela. Se você quer que ela mantenha a calma, de nada adiante arrancar os cabelos e chorar em desespero (se for preciso, lance mão da dica 7, e faça isso em um canto tranquilo, para voltar depois). Mantenha a calma, fale baixo, use palavras carinhosas e aja com respeito, para que a criança possa compreender que com serenidade a situação se resolverá mais facilmente.


9. Repita o velho mantra da maternidade: “isso passa”
Acredite: seu filho não estará tendo chiliques e ataques incontroláveis de ‘birra’ às vésperas do vestibular. A vida dos pequenos é feita de fases, esta é uma delas. E é muito importante para que ele aprenda a se conhecer, a lidar com seus sentimentos e a interagir com o mundo. Essa é uma caminhada para a vida toda, e seu filho não precisa de você como um inimigo nessa jornada, mas como seu melhor aliado.


 Eu achei ótimas as dicas, e vocês?
O que acharam?
Teriam mais algumas dicas?

por Renata Penna
Adaptação: Michelle F. Jasinski