terça-feira, 1 de julho de 2014

Filha... uma amiga pra sempre!

A algum tempo atrás minha primogênita  só conhecia duas relações familiares: mamãe-filhinha e papai-filhinha. E é  muito lindo  notar e descobrir como a visão de mundo da minha pequena tem se ampliado. Primeiramente se ligando afetivamente  aos avós,  tios e finalmente aos amigos e entende perfeitamente o que isso quer dizer. Quem são eles? O primo da mesma idade, os vizinhos de porta, os filhos de nossos amigos com quem ela também convive bastante. Pra mim, minha filha entendia a amizade, como a simples convivência de quem compartilha os brinquedos e brincadeiras.



Foi então que percebi que ela  sabe e entende muito mais do que isso. Na hora da naninha, minha pequenina de 6 anos comenta: "- Mamãe, quero conversar com você”. “Mamãe, quero te dizer que você é minha amiga!”. Qual mãe não se desmancha toda nessa hora? A filhotinha quis ficar um tempão falando, contando como tinha sido a comemoração da Páscoa, as coisas que tinha feito e de que tinha gostado, seus gostos e preferências – de música, de passeios, de desenhos animados! Ela conseguiu me explicar tudo, e finalizou: “Mamãe, amiga gosta de estar junto, né?”. Sim, filha, amiga gosta mesmo de ficar junto!
É por momentos como esse que você percebe o quanto vale a pena abrir mão de algumas coisas pela maternidade. Porque um vínculo assim se forma do contato no dia- a- dia, da dedicação que você coloca na intenção de se tornar amiga do seu filho. E para ajudar nessa conexão, listei cinco formas de fortalecer essa amizade. 

1) Abrace.
 Eu acredito na terapia do abraço: não existe dor nesse mundo que não seja amenizada por ele. Por isso, fique junto, aperte, dê carinho. É assim que seu filho aprenderá a ser carinhoso.


2) Quando estiver com seu filho, esteja 100% com ele. 
É fácil falar, mas é difícil na prática. Pois hoje queremos fazer milhares de coisas ao mesmo tempo. Seu celular toca o dia inteiro, você checa os e-mails a cada meia - hora, e ainda tem que dar conta de todas as tarefas maternas. O dia é corrido mesmo, mas se você puder tirar uma parte do seu tempo (mesmo que pequena, mas onde você esteja integralmente disposta a interagir com o filhote, brincar com ele) sem nenhuma distração, ele se sentirá valorizado.

3) Pratique a empatia.
Tente se colocar no lugar do seu filho. Se seu filho Ele está com medo ou caiu,  não ignore sua necessidade de atenção, por mais que julgue algo pequeno. Beije o machucado, não custa nada! O filhote vai se sentir cuidado por você.

4)  A hora de dormir é especial.
Por experiência própria, eu sei que a hora de dormir pode ser bastante desgastante. Pode ser que você leve uma hora dentro do quarto do filhote e esteja à beira de uma ataque de nervos. Mas eu também sei que esse é o momento mais difícil do dia para minha filha. Porque não deixa de significar uma separação. Quando viajei recentemente, foi o único momento do dia em que ela chorou a minha falta, e conversando com muitas mães percebo que é exatamente da mesma forma na casa delas. Por isso, mesmo quando a paciência está pequena, procuro valorizar os momentos antes da hora de dormir. Uma história, uma conversa sobre o dia, ou simplesmente ficar ali junto do pequeno pode ser tudo o que ele quer de você. Custa tão pouco, e o retorno é tão grande!


5) Deixe a emoção tomar conta.
É claro que temos que ser fortes na frente dos filhos. Há momentos em que por maior que seja nosso pânico,  nosso papel de mãe é colocar no rosto aquela cara de quem está no controle de tudo e passar segurança para os filhos. Mas também há espaço para deixar uma lágrima rolar de vez em quando, se bater a tristeza. Deixe, nesses momentos, que o pequeno tenha a oportunidade de ver que você é humana e que nem todos os dias são bons. Deixe que ele dê o beijo e o abraço que curam!


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por Michelle F. Jasinski