segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Intuição e a mochila pesada

Seguir ou não? Eis a questão...

por  Michelle F. Jasinski
   
 
"Tu és o lugar em que me escondo; tu me preservas da angústia; tu me cinges de alegres cantos de  livramento." Salmos 32:7
 
A intuição é aquele estranho instinto que permite a uma pessoa saber que está certa, esteja certa ou não, é quando o coração dá um pulinho no futuro e volta rápido para o presente. É algo que incomoda, que nos deixa angustiado, é uma coceirinha que não para, talvez inexplicável para a mente e para o coração humano. Instintos seguidos, resultam o sentimento de alívio ao largar aquela mochila pesada dos ombros, sentimento de missão cumprida, as vezes seguida de choro, euforia, alegria, junção de sentimentos.
Avaliar os resultados, "o que vem depois" de seguirmos os nossos instintos é imprescindível, analisar os pontos positivos e negativos e pedir auxílio de Deus nesta experiência é de suma importância para cada um de nós.
Acredito que os anjos de Deus e nosso anjo da guarda não nos desampara nunca e sempre está pronto para nos livrar dos perigos deste mundo, e Cristo está disposto a nos proteger e nos poupar do que nos afeta em todos os momentos.
Vou contar uma história pelo qual passei neste fim de semana, onde pude junto com minha pequena de 2 anos de idade, usufruir da providência divina.
A uma semana atrás minha pequena acordava assustada no início de seu primeiro sono da noite muito assustada gritando por "papai bum bum," e repetia diversas vezes a mesma coisa. Estranhei, pois seu sono sempre foi muito tranquilo e raramente acorda assustada. Presenciando tal situação, ficava com ela até se acalmar e pegar no sono. Esta situação se repetiu por 4 dias, até o dia no qual decidimos pegar a estrada para nos dirigir ao litoral. Um dia antes de viajarmos, me senti mal, um aperto no peito, uma grande angústia, uma vontade de chorar infinita, um mau estar tomava conta  do meu coração. Ao acordar no outro dia, carreguei uma mochila pesada durante o dia todo e não conseguia tirar dos meus ombros, aquele pressentimento estranho. Arrumei as malas para viajar, fiz o pôr do sol (culto familiar)   e logo coloquei as crianças para dormir e descansar um pouco, pois logo pegaríamos a estrada em direção ao litoral. E nesta sexta-feira pela 5ª vez, minha pequena  de 2 anos acorda assustada repetindo as mesmas palavrinhas: "papai bum bum," então acendi a luz do quarto e conversei com minha pequena, até que perguntei à ela o porquê dessa citação, e ela me respondeu "papai bum bum bateu!" Foi aí que compreendi que eu não estava carregando a mochila pesada sozinha, minha pequena também carregava. Os anjinhos estavam usando minha pequena para nos avisar sobre algo. Desabei a chorar e entendi que precisava seguir meus instintos e não seguir viagem, meu esposo tão querido compreendeu com seu amor e com seu ombro e abraço confortador. Compreendi que os anjinhos estavam avisando minha pequena para que não viajássemos naquele fim de semana, compreendi o livramento de Deus. A mochila que carregava estava no chão, o peso havia saído dos meus ombros por estar seguindo meus instintos. Não viajamos naquele fim de semana. Na outra noite minha pequena seguiu com seu sono sem sustos, dormindo tranquilamente.
Eu só sei de uma coisa e de um fato muito importante, Deus nos livrou, não sei de quais perigos, mas um dia Ele vai me mostrar e vai apresentar para todos nós os livramentos que tivemos em nossa vida nesta terra.
Só siga seus instintos se eles forem acompanhados da presença de Deus.
Busque-o e sempre e então terás as respostas.
Apenas tenha sensibilidade para percebê-los pedindo sabedoria para interpretá-los.
 
 "Do Senhor vem o livramento. A tua bênção está sobre o teu povo."
 Salmos 3:8 
 
 Michelle F. Jasinski

DEPOIS DOS 35 ANOS

por Fabrício Carpinejar

"A cantora e ex-primeira dama da França, Carla Bruni, falou em entrevista para a revista Veja algo que acredito muito.
Que depois dos 35 anos, a beleza é resultado da simpatia, da elegância, do pensamento, não mais do corpo e dos traços físicos.
A beleza se torna um estado de espírito, um brilho nos olhos, o temperamento.
A sensualidade vai decorrer mais da sensibilidade do que da aparência.

Uma mulher chata pode ser bonita antes dos 35 anos.
Uma mulher burra pode ser bonita antes dos 35 anos.
Uma mulher egoísta pode ser bonita antes dos 35 anos.
Uma mulher deprimida pode ser bonita antes dos 35 anos.
Uma mulher desagradável pode ser bonita antes dos 35 anos.
Uma mulher oportunista pode ser bonita antes dos 35 anos.
Uma mulher covarde pode ser bonita antes dos 35.

Depois, não mais, depois acabou a facilidade. Depois o que ilumina a pele é se ela é amada ou não, se ela ama ou não, se ela é educada ou não, se ela sabe falar ou não.
Depois dos 35 anos, a beleza vem do caráter. Do jeito como os problemas são enfrentados, da alegria de acordar e da leveza ao dormir.
Depois dos 35 anos, o sexo é o botox que funciona, a amizade é o creme que tira as rugas, o afeto é o protetor solar que protege o rosto.
A beleza passa a ser linguagem, bom humor. A beleza passa a ser inteligência, gentileza.
Depois dos 35 anos, só a felicidade rejuvenesce."