quarta-feira, 12 de setembro de 2012

A resposta que vem dos céus


por  Michelle F. Jasinski



    Hoje foi um dia de reflexão, dia de decisão, ou talvez um dia que Deus me reservou para me ensinar uma lição, a lição da espera.  Esperar e aguardar é uma arte, quase um dom, acredito eu...  mas como é difícil esperar... compreender a vontade e a resposta de Deus.
   Na vida, temos sonhos, objetivos, várias tarefas para realizar, mas tudo isso acontece de acordo com o tempo de Deus e consequentemente esses acontecimentos ocorrem no momento no qual menos esperamos, quando não estávamos pedindo para Deus realizar e hoje pude aprender que as boas novas são enviadas por Deus no tempo Dele.
   Acontece como na ilustração que eu contava aos meus alunos quando lecionava.
  A resposta de Deus é como um semáforo. Às vezes o sinal é verde, Cristo responde nossas petições de forma imediata com tanta rapidez que torna-se muitas vezes um milagre. Em outras ocasiões Deus nos responde com o sinal amarelo, nos ensina a esperar, a aguardar um pouco mais, está nos colocando em teste, mas não deixa de responder nossas orações. E às vezes nos faz aguardar um período maior com o sinal vermelho, porque Ele sabe das coisas, porque Deus está reservando algo maior e muito grandioso para nossas vidas, algo tão maravilhoso que está acima de nossas petições e expectativas. E cabe a cada um de nós aprendermos a aguardar a resposta de Deus com fé, sem duvidar Dele, sem questionar, procurar compreender o que Cristo quer para nossas vidas.
   Creio que muitos de nós não estamos prontos ou dispostos a receber com o coração as boas novas que vem dos céus. Muitas vezes torna-se um desafio aceitar a resposta de Deus. Mas devemos lembrar do que o livro de provérbios nos  ensina "quando você diz, não posso resolver, Deus diz: Eu dirijo seus passos." Prov. 3:5
   Temos que simplesmente confiar, ter fé, não importa se nossa fé seja do tamanho de um grão de mostarda,  já é o começo. Precisamos estar interados com Deus,  fazer de Cristo nosso conselheiro, estarmos em comunhão com Ele, creio que desta forma meu coração, nossos corações, estarão prontos a entender e aceitar a resposta que vem dos céus. Realmente não é uma tarefa fácil.
   Que Deus nos ajude a compreender a cada dia a Sua vontade para conosco e nos ajude a amá-lo e a confiar com todo nosso ser Nele, nosso  Salvador que nos livra das angústias, das ansiedades, da impaciência e que acalente nossos corações.

  por Michelle F. Jasinski
   

A importância de brincar

 
 
Nos tempos que correm, os pais parecem obcecados pelo sucesso escolar dos filhos, o que não é de admirar se pensarmos na competitividade do meio profissional, no desemprego e no consumo desenfreado.
  A nossa principal preocupação é a de que os nossos filhos se preparam o melhor possível para um dia mais tarde lutarem com unhas e dentes nessa selva que é o mercado de trabalho.
Na ânsia louvável de os ajudar a vir a ser alguém, esquecemo-nos de uma coisa fundamental: as crianças também precisam de brincar, de perder horas infindas a fazer aquilo que realmente lhes apetece.
  Brincar está profundamente ligado à aprendizagem, principalmente nos primeiros anos, e é através dos brinquedos e das brincadeiras que a criança descobre o seu papel no mundo.
  Explorando sítios novos, que imaginam ser grutas de piratas e cavernas de Ali Babá, acreditando ser reis, princesas, soldados e ladrões, etc., os miúdos aprendem a conhecer o ambiente que os rodeia e a aperfeiçoar as suas relações com os outros.
  Por vezes acontece os pais estarem tão ocupados a pensar quais os brinquedos mais didáticos que podem comprar para os filhos, e quais os que vão fazer ficar mais inteligentes que os outros meninos, que se esquecem de que uma boa brincadeira não exige nada de muito dispendioso ou sofisticado.
  É a velha história do menino a quem mostraram uma dezena de brinquedos, cada um mais fantástico do que o outro, e escolheu uma velha  fisga que estava em cima da uma mesa.
  A maneira como os pais reagem às brincadeiras está intimamente ligada ao prazer que as crianças retiram delas. Se estes transmitem ao filho a ideia de que brincar é pouco importante, ela não poderá divertir-se em pleno.
  Os especialistas sugerem que os pais ofereçam aos filhos a maior quantidade possível de brinquedos de montar que se possam transformar em inúmeras coisas, em vez de outros que sejam aquilo que está à vista e nada mais.
  Os brinquedos com funções muito limitadas, além de pouco apelativos, despertam o interesse das crianças durante muito menos tempo.
   Uma caixa cheia de areia, uma bisnaga, material para pintar e papel, plasticina e roupas velhas com que possam inventar máscaras criativas estimulam a imaginação de forma excelente e são muito mais baratos.
    Um adulto que encoraja uma criança a brincar deve dar-lhe ideias e ajudá-la a pô-las em prática, mas deve deixá-la adaptar as brincadeiras à sua maneira e dar-lhes o seu cunho pessoal.
   Se sugerir uma brincadeira ao seu filho, não tente impor-lhe a sua vontade, dizendo-lheque era mais giro se ele fizesse assim ou assado, ou chegando ao cúmulo de ser você a fazer tudo sozinha. Ele terá muito mais orgulho nos biscoitos defeituosos ou na torre em equilíbrio precário que fez com as próprias mãos do que uma grande obra de arte, toda perfeitinha, feita por si.
Para além disso, só dando à sua imaginação e vontade a criança pode desenvolver a sua curiosidade natural e autoconfiança. Deixe que ela assuma as rédeas da brincadeira e que lhe peça ajuda quando, e se, preciso.
   Em suma, é importante brincar: sozinho, com amigos, com irmãos, com bolas, livros ou barbies. Não e preciso gastar muito dinheiro nem puxar demasiado pela imaginação para garantir aos seus filhos horas de divertimento puro. Enão se esqueça que, ao brincar, eles também estão a aprender...

Bibliografia: In Revista " Activa Filhos ", Ana Cáceres Monteiro, n.º 1, 2000, edição especial.