quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Com que roupa eu vou?

por Michelle F. Jasinski

O que vestir?
Qual mulher, menina ou adolescente não faz esta pergunta ao abrir armário entupido de roupas? Ou solta aquela tradicional frase: Eu não tenho roupa pra sair!!!
Aposto que todas as mulheres do mundo se fazem esta pergunta quando começam se arrumar para algum evento importante como também para uma saída informal.
Particularmente eu tenho uma grande dificuldade para achar uma roupa que me sirva como também que encaixe com meu estilo e combine com o momento que estou vivendo ou sentindo.
Geralmente por sentir esta dificuldade acabo saindo com a "mesma roupa de sempre..."
Esta incógnita acabou me obrigando a pensar em uma forma de me vestir melhor sem repetir a mesma roupa, usando as mesmas peças de formas diferentes, acima do possível, peças básicas que valorizem a feminilidade. Nas minhas horinhas vagas de brincadeirinha e distração na internet, comecei a pesquisar os looks que mais gosto e que tem mais afinidade com meu estilo, momento, tipo físico e ocasião.
Quando fico na dúvida com a pergunta cruel: "Com que roupa eu vou?", dou uma espiadinha na pasta de looks e escolho o que me inspira no momento. Escolhi pra mostrar pra vocês minhas amigas, os looks que mais gosto. Espero que você goste desta confusão de estilos... porquê eu AMO!





























































 
Lindos e maravilhosos não é?
Agora é só seguir o exemplo dos looks, copiar, ficar linda e arrasar!
 

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Criança hiperativa ou arteira? Eis a questão!

Nem toda criança arteira e distraída sofre de déficit de atenção ou precisa de remédio para se concentrar nas atividades da escola. Devemos saber distinguir cada caso.
Quem não conhece uma criança agitada que vive correndo pela casa, pula nos móveis, come em pé e espalha os brinquedos que não está usando? Na sala de aula eles esquecem de fazer a lição ou cometem erros nos exercícios por distração. O rendimento escolar acaba prejudicado assim como a concentração dos alunos ao redor. Esse comportamento acaba sendo associado como transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), doença que atinge crianças, mas pode continuar na idade adulta. Muitos pais acabam procurando psiquiatra, sem perceber que na verdade essas criança só estão sendo... crianças!
A psicóloga Flávia Lemos, membro Conselho Regional de Psicologia que lançou a não medicalização da vida contra o uso indiscriminado de medicamentos usados  para tratar hiperatividade e outros males, explica como diferenciar crianças hiperativas das espoletas.

Os riscos de medicar a criança sem necessidade

Como diferenciar criança arteira de criança hiperativa?

As definições sobre a hiperatividade são polêmicas e há visões diferentes entre os estudiosos. Isso significa que faltam mais pesquisas a respeito da doença, mas elas precisam ser feitas sem financiamento dos laboratórios, porque eles lucram com a venda de remédios. Para descobrir um quadro de hiperatividade, o médico deve levar em consideração vários aspectos da vida da criança: a situação escolar, como a criança lida com os amigos, a realidade financeira da família, como anda sua saúde, entre outros.

Quais as principais causas?

Não se sabe ainda ao certo. Mas vivemos em uma sociedade que produz dor e mal-estar aos cidadãos, com escolas inadequadas, famílias desestruturadas, competição desenfreada... Isso tudo pode estar por trás do surgimento dessa doença. Portanto, não adianta medicar as crianças sem antes investigar todas as possibilidades que podem fazê-las sofrer.

A que perigos a criança estará sujeita se tomar medicamentos à toa?

Remédios são drogas. E, apesar de permitidos, também causam danos e dependência. Os remédios para hiperatividade, especificamente, possuem uma anfetamina de tarja preta que pode provocar crises de ansiedade e surtos psicóticos, problemas nos rins, insônia, perda de apetite, dor abdominal, cefaleia, alteração da pressão arterial e da frequência cardíaca.

Existe tratamento para a hiperatividade sem remédio?

Falar de tratamento é limitar o problema a apenas um aspecto da vida. Nós precisamos oferecer às crianças cuidados em diferentes campos, não apenas nos hospitais e consultórios. A criança precisa estar bem não só na saúde física em si, mas bem na escola, na vida familiar, na vida com os amigos... A criança precisa inclusive ter oportunidades de praticar um esporte, ir ao cinema, ao teatro...

É ruim ser espoleta?

Não! Meninos e meninas arteiros incomodam aqueles que querem que eles sejam quietos, que evitam aceitar que cada ser humano é diferente do outro. Para conquistar essas crianças, as escolas precisam aprender a lidar com as diferenças, oferecer aulas interessantes, contratar melhores professores e com boas condições de trabalho. Enfim, é preciso criar projetos pedagógicos que incluam não só professores, mas os pais.

Estímulos demais deixam a garotada a mil

Os riscos de medicar a criança sem necessidade Muitas crianças recebem o diagnóstico de TDAH quando são apenas levadas da breca, estudam numa escola onde as aulas são chatas à beça ou simplesmente porque recebem estímulos demais. Se você acha que seu filho anda agitado além da conta em casa, o primeiro passo é conversar com a professora dele e checar se o comportamento se repete na sala de aula. Em caso afirmativo, reflita sobre a rotina do garoto ou da garota. Muita TV, computador e videogame, às vezes tudo ao mesmo tempo e na hora da lição de casa, deixa qualquer criança a mil por hora (já reparou como os desenhos e joguinhos de hoje são agitadíssimos?). A inquietação também pode ser sinal de falta de limite ou uma maneira de chamar a atenção dos adultos. Será que não está faltando firmeza na hora de dizer “não”?
 
Reportagem: Beatriz Levischi
Conteúdo ANAMARIA
 
 

 


terça-feira, 10 de setembro de 2013

Como saber que algo não vai bem na escola do seu filho

por Michelle F. Jasinski e  (fontes baixo)

Normalmente o  comportamento ideal da criança em idade escolar é positivo ao se adaptar ao ambiente escolar e fazer deste ambiente seu segundo lar, pois é na escola que a criança passa 40% de sua vivência em sociedade. A criança deve se sentir feliz, segura e aceita, mas nem sempre é assim.
A pedidos de algumas mamães amigas, procurei pesquisar a respeito deste assunto que é tão comum em nosso dias atuais. Os indícios são notáveis e cabe a cada papai e mamãe estar atento para alguns comportamentos. Observe:

Choro em excesso, reclamação, irritação... Tudo isso pode ser sinal de que a criança está com problemas na escola. Aprenda a investigar as manifestações mais comuns no comportamento infantil.

 
1. A criança sai da escolinha chorando todos os dias
É essencial reparar na carinha do pequeno na hora da saída. “Para entrar, é normal que reclame, por sentir preguiça ou apenas a falta dos pais. Mas o comportamento no momento de ir embora é mais importante para detectar anormalidades”, diz a psicóloga clínica Rita Romaro, de São Paulo.
Por isso, se ele sair chorando e se queixando, dia após dia, é preciso averiguar. É possível que haja algum conflito com colegas (sim, também existe bullying na primeira infância) ou até cansaço físico, caso a agenda esteja muito lotada.
Acredite quando seu filho conta as coisas, questione sempre e confirme a versão dele com os educadores. “Outra dica é visitar a instituição fora de hora ou chegar mais cedo para buscar a criança. Nesse momento, repare no comportamento de todos”, sugere Rita.

2. Reclama da professora todos os dias e mostra que não gosta dela
Em geral, as crianças – e os bebês – adoram as professoras. Por isso, é importante reparar em como seu filho se refere a elas.
Claro, é normal que eles se sintam contrariados, vez ou outra, com uma bronca ou um castigo, já que ninguém gosta de ser repreendido. Porém vale perguntar o que houve na escola, ficar atenta e mostrar para a coordenação que você quer ficar a par de tudo o que acontece.


3. Ao brincar, grita com as bonecas ou os bichinhos e os coloca de castigo a todo instante
É bem curioso, mas, segundo Rita, as crianças reproduzem, com os bonecos, o tratamento que recebem no dia a dia. Por isso, fique atento à forma como seu filho brinca. Se o vir gritando com os bonecos, batendo ou os colocando de castigo, pergunte calmamente: “Quem faz isso, quem grita assim?”
Então, converse com os professores, questione o que está acontecendo e pergunte se o comportamento de seu filho mudou na escola, como ele interage com os amiguinhos... Toda informação que você conseguir será útil. Prefira conversar pessoalmente, olhando nos olhos.

4. Nunca quer ir à escola
É comum que as crianças menores entrem chorando na escola – e isso nem sempre indica um problema, elas apenas sentem a falta dos pais. Mas, com 4 ou 5 anos, elas geralmente adoram ir à escola, pois associam as aulas a brincadeiras e aos amigos.
Porém algumas instituições de ensino têm forçado uma alfabetização precoce, propondo mais atividades do que a criança está preparada. Isso faz com que ela se sinta sobrecarregada e cansada e passe a reclamar bastante.
A culpa dessa carga excessiva de tarefas nem sempre está relacionada à escola em si ou aos professores. “Os pais também devem pensar em quantas atividades eles matricularam a criança para não exauri-la”, aconselha Rita.
Outro quesito que não pode fugir do controle dos pais é o horário de dormir: se a criança estuda de manhã, precisa deitar cedo. “Em geral, os pequenos precisam de dez horas de sono por dia porque se cansam mais do que os adultos”, avisa Rita.


5. Teve uma mudança brusca no comportamento noturno
Quando algo não vai bem, pode haver mudanças na rotina noturna de sono, com o aumento na frequência de pesadelos.
Mas essa alteração também pode ser atribuída a uma fase conhecida como terror noturno, comum nos pequenos. Porém todo sinal de anormalidade precisa ser investigado.
“Não basta culpar a escola. Fique atento também às suas atitudes. Se necessário, procure o professor e explique suas preocupações. Tenha-o como aliado”, diz Maria Fernanda.

6. Tem medo de contato físico
Esse sinal é grave e vale tanto para babás como para a escola. Quando a criança demonstra ter receio de contato físico ou se retrai e mantém a cabeça baixa a qualquer mudança do tom de voz, é sinal de que ela pode estar sendo maltratada, apanhando dos amiguinhos ou até dos educadores.
Então, é preciso ficar de olho, conversar com os responsáveis pela criança durante o dia. Para evitar situações assim, procure manter uma relação aberta com seu filho, perguntando todos os dias sobre o expediente escolar.
Além disso, dê preferência a berçários e escolinhas que divulguem imagens em webcam todo o tempo. Claro, seja tolerante, pois muitas vezes as crianças precisam ser repreendidas para respeitar os limites, mas nada justifica a agressão física.
“Outra coisa importante é participar da hora do banho, diariamente, para verificar eventuais manchas, arranhões e batidas. Geralmente, quando a criança cai na escola ou briga com o amiguinho, a professora marca na agenda com o intuito de avisar os pais”, diz Rita.

7. Não gosta de falar da escola nem dos amiguinhos
Se a criança está sofrendo bullying, ainda que seja na primeira infância, é normal ela não querer falar sobre o dia a dia nem sobre os amiguinhos. Nessa hora, é preciso questionar os educadores, participar das atividades que a escola oferece para verificar o comportamento dos outros alunos com seu filho.
Veja se ele é enturmado, se as outras crianças falam com ele, como eles brincam. Lembre: tenha os professores como aliados, pois eles podem passar informações que você não consegue perceber.

8. Está muito irritada
A irritação repentina costuma indicar sobrecarga. As crianças precisam de tempo para descansar à tarde e brincar. Quando elas têm muitas atividades, ainda que sejam saudáveis, como esportes, podem se sentir exaustas. Esse cansaço se reflete em irritação ou desânimo.
Outro ponto importante é saber que algumas mudanças no comportamento podem ocorrer devido à alteração na rotina. Afinal, antes a criança tinha o relacionamento restrito aos pais e aos familiares – que muitas vezes mimam e fazem suas vontades. Na escola, ocorre uma mudança brusca porque há limites e rotina. “A criança estranha isso. Pode levar um tempo para que se acostume”, diz Maria Fernanda.

9. Volta da escola com assaduras
Esse sintoma costuma aparecer principalmente nos bebês e indica que a higiene da criança não está sendo realizada a contento. Conte o problema aos professores. Certamente, eles irão prestar mais atenção e o incidente não se repetirá.
Quando acontece com crianças maiores, que vão ao banheiro sozinhas, os pais devem conversar com elas, auxiliá-las no banho e no banheiro, até que ela se sinta capaz de fazer a própria higiene de maneira satisfatória. Se precisar, peça ajuda aos educadores.

10. Não consegue desenvolver a fala
No período de adaptação, é comum que a criança se iniba e fale menos. “O problema não é com a escola, mas com a separação da mãe e com a mudança de ambiente”, assinala Rita.
Por isso, é importante que a transição seja feita gradualmente, deixando a criança apenas algumas horas por dia na escola, durante as duas primeiras semanas. Converse com seu filho, mostrando as vantagens de ir à escola. Em pouco tempo, tudo voltará ao normal.
A saber: “Quando a criança anda, circula e interage com diversos adultos em uma escola, fica difícil responsabilizar a instituição por um possível atraso na linguagem. Ela pode ‘ajudar menos’ do que poderia, mas não causar o atraso”, afirma Cecília Santana, fonoaudióloga especializada em patologia de linguagem e assessora na área de inclusão escolar. É importante também diferenciar a dificuldade de falar de timidez.

Os sintomas nos bebês
Em bebês novinhos, que acabaram de ingressar em creches e berçários, os indícios de problema são muito sutis. “Quando algo não vai bem, eles podem ter alteração no sono e irritação ou ainda apresentar um olhar vago, sem a tranquilidade de sempre”, diz Rita.
Avaliar a situação com a ajuda de um profissional ajudará a perceber o que está errado.


Fontes

Rita Romaro, psicóloga clínica, de São Paulo, da clínica Rita Romaro, centro de psicoterapia e mediação (www.ritaromaro.com.br); Maria Fernanda Pereira Baccherini, psicóloga de São Paulo (http://mariafernandapsicologa.com.br); e Cecília Santana, fonoaudióloga do serviço de patologia de linguagem da Derdic (Divisão de Educação e Reabilitação dos Distúrbios da Comunicação) e assessora na área de inclusão escolar. http://bebe.abril.com.br